Apesar de toda modernidade, os alunos continuam cada vez mais desinteressados pelas matérias, e não conseguem acompanhar todas as mudanças, pois na verdade não haviam assimilado nem as anteriores.
Acredito na necessidade de ensinar a gramática descritiva aos alunos para que possam refletir a respeito dos mecansimos da língua e o seu funcionamento. No entanto tal ensino nas escolas têm sido um tanto enfadonho, pois, os educandos não conseguem assimilar as bases gramaticais e, sendo assim, possuem dificuldades para acompanharem os entrelaces que a gramática faz e necessita. Recomendo então que os mesmos pesquisem a gramática a todo o momento a fim de conseguirem assimilarem as informações. Porém não tem sido fácil para professores e nem aos alunos.
Ensinar Gramática pura e dogmática está superado! Nossa língua é viva e a oralidade apresenta características que devem ser levadas em conta por todos que tentam estudar os fenômenos linguísticos. Ao trabalhar gramática devemos considerar o contexto situacional de produção da mensagem, o nível sócio-cultural do emissor, dentre outros fatores que irão justificar o padrão da línguagem. A norma culta é apenas um dos padrões línguísticos; dizer que este ou aquele padrão é certo ou errado é um questão de adequação linguística.
Para que o aprendiz tenha domínio da língua é essencial conhecer gramática, porém , contextualizada, e para tal se faz necessário leitura e escrita com propriedades específicas para que haja comunicação mais plena. Só gramática normativa, realmente é sofrível .
Para desenvolver a Gramática Descritiva é necessário que o aluno tenha sido desenvolvido na leitura e escrita em que o seu potencial de interpretação e produtividade é exigido, para o bom desempenho de seus conhecimentos gramaticais.
Bem, como todos nós sabemos, atualmente ensina-se a gramática normativa, ou seja, aquela que dita o que é certo ou errado, como devem ser utilizadas algumas regras, etc. Em contrapartida, levantamos a bandeira de formarmos cidadãos críticos e reflexivos. Ora, como podemos formar tais cidadãos se apenas "ditamos" normas?! Na minha opinião, o ensino da gramática descritiva é viável à medida em que orienta os alunos, mostra-lhes caminhos para só então os próprios decidirem por um ou outro caminho.
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