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 Trabalho de Filosofia - O Mito da Caverna

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MensagemAssunto: Trabalho de Filosofia - O Mito da Caverna   Trabalho de Filosofia - O Mito da Caverna EmptySex Out 30, 2009 2:33 pm

O Mito da Caverna

Trabalho de Filosofia - O Mito da Caverna Tempo
Trabalho de Filosofia - O Mito da Caverna Caverna

Trabalho de Filosofia - O Mito da Caverna Tempo
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Platão (428-347)

Trabalho de Filosofia - O Mito da Caverna Tempo
O Mito da Caverna narrado por Platão no livro VII do Republica
é, talvez, uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia,
em qualquer tempo, para descrever a situação geral em que se encontra a
humanidade. Para o filósofo, todos nós estamos condenados a ver sombras
a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Essa poderosa crítica à
condição dos homens, escrita há quase 2500 anos atrás, inspirou e ainda
inspira inúmeras reflexões pelos tempos a fora. A mais recente delas é
o livro de José Saramago A Caverna.


A Condição Humana

Platão viu a maioria da humanidade condenada a uma infeliz condição. Imaginou (no Livro VII de A República,
um diálogo escrito entre 380-370 a.C.) todos presos desde a infância no
fundo de uma caverna, imobilizados, obrigados pelas correntes que os
atavam a olharem sempre a parede em frente. O que veriam então? Supondo
a seguir que existissem algumas pessoas, uns prisioneiros, carregando
para lá para cá, sobre suas cabeças, estatuetas de homens, de animais,
vasos, bacias e outros vasilhames, por detrás do muro onde os demais
estavam encadeados, havendo ainda uma escassa iluminação vindo do fundo
do subterrâneo, disse que os habitantes daquele triste lugar só
poderiam enxergar o bruxuleio das sombras daqueles objetos, surgindo e
se desafazendo diante deles. Era assim que viviam os homens, concluiu
ele. Acreditavam que as imagens fantasmagóricas que apareciam aos seus
olhos (que Platão chama de ídolos) eram verdadeiras, tomando o espectro pela realidade. A sua existência era pois inteiramente dominada pela ignorância (agnóia).


Libertando-se dos grilhões

Se por um acaso, segue Platão na sua narrativa,
alguém resolvesse libertar um daqueles pobres diabos da sua pesarosa
ignorância e o levasse ainda que arrastado para longe daquela caverna,
o que poderia então suceder-lhe? Num primeiro momento, chegando do lado
de fora, ele nada enxergaria, ofuscado pela extrema luminosidade do
exuberante Hélio, o Sol, que tudo pode, que tudo provê e vê. Mas,
depois,
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Livre é quem pensa


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Texto 1:

Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um muro alto.
Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa um fino
feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase
completa. Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos
encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder
mover a cabeça nem se locomover, forçados a olhar apenas a parede do
fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do sol,
sem jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem a si mesmos, mas
apenas as sombras dos outros e de si mesmos por que estão no escuro e
imobilizados. Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo
que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se
passam do lado de fora sejam projetadas como sombras nas paredes do
fundo da caverna. Do lado de fora, pessoas passam conversando e
carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais
cujas sombras também são projetadas na parede da caverna, como num
teatro de fantoches. Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e
pessoas, os sons de suas falas e as imagens que transportam nos ombros
são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são
seres vivos que se movem e falam.
Um dos prisioneiros, inconformado
com a condição em que se encontra, decide abandoná-la. Fabrica um
instrumento com o qual quebra os grilhões. De inicio, move a cabeça,
depois o corpo todo; a seguir, avança na direção do muro e o escala.
Enfrentando os obstáculos de um caminho íngreme e difícil, sai da
caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade
do sol, com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor
por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez e pelo
ofuscamento de seus olhos sob a luz externa, muito mais forte do que o
fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se
dividido entre a incredulidade e o deslumbramento.
Ao permanecer no
exterior o prisioneiro, aos poucos se habitua a luz e começa a ver o
mundo. Encanta-se, tem a felicidade de ver as próprias coisas,
descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e que em sua prisão
vira apenas sombras. Doravante, desejará ficar longe da caverna para
sempre e lutará com todas as forças para jamais regressar a ela. No
entanto não pode deixar de lastimar a sorte dos outros prisioneiros e,
por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio
para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também.

que os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas
palavras e, se não conseguem silenciá-lo com suas caçoadas, tentam
fazê-lo espancando-o. Se mesmo assim ele teima em afirmar o que viu e
os convida a sair da caverna, certamente acabam por matá-lo. Mas quem
sabe alguns podem ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também
decidir sair da caverna rumo a realidade?


__________________________________________________________________________________________

Texto 2:

Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após
geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços
estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no
mesmo lugar e a olhar apenas a frente, não podendo girar a cabaça nem
para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma
luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade,
enxergar o que se passa no interior.
A luz que ali entra provém de uma imensa a alta fogueira externa. Entre
ele e os prisioneiros – no exterior, portanto – há um caminho
ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a
parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco,
homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres
humanos, animais e todas as coisas.
Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela os
prisioneiros enxergam na parede no fundo da caverna as sombras das
estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas,
nem os homens que as transportam.
Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginavam que as
sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são
sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem
que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem
saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam
que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.
Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros?
Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a
caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a
fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a
caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho
ascendente, nele adentraria.
Num primeiro momento ficaria completamente cego, pois a fogueira na
verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela.
Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam
as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias
coisas, descobrindo que, durante toda a sua vida, não vira senão sombra
de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e
que somente agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna,
ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e
tentaria libertá-los.
Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam
dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem
silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se
mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair
da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns
poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair
da caverna rumo à realidade.
O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras das
estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. Quem é o
prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz
exterior do sol? A luz da verdade. O que é o mundo exterior? O mundo
das idéias verdadeiras ou da verdadeira realidade. Qual o instrumento
que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros
prisioneiros? A dialética. O que é a visão do mundo real iluminado? A
Filosofia. Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo
(Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela
assembléia ateniense)? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo
real e o único verdadeiro.


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MensagemAssunto: Re: Trabalho de Filosofia - O Mito da Caverna   Trabalho de Filosofia - O Mito da Caverna EmptySex Out 30, 2009 2:35 pm

Videos Ilustrativos adicionais:

https://www.youtube.com/watch?v=WkWQ6jB3jm0

https://www.youtube.com/watch?v=csXLZw4amUM

http://videolog.uol.com.br/video.php?id=48955
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MensagemAssunto: Re: Trabalho de Filosofia - O Mito da Caverna   Trabalho de Filosofia - O Mito da Caverna EmptySex Out 30, 2009 2:36 pm

Queridos alunos do 2os anos matutinos, comentarem o texto alegoria da caverna de Platão! vale 0-10!
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